15 de maio de 2013

Quando o negro da noite deita sobre o infinito horizonte,
sinto um toque que não é percebido no clarear da manhã,
é um grande vulto que me abraça, me agarra,
jogando minha alma numa imensidão de sentimentos e sentidos.
A visão já pouco importa,
nem consigo diferenciar quando estou de olhos abertos ou não.
Mas o toque frio dos lençóis,
sentindo falta de um corpo ardente,
congela até meus pensamentos.
Eles ficam vidrados no fato de não ter quem aqueça meus pés,
nem mecha nos cachos ilhados do meu cabelo bagunçado.