30 de setembro de 2013

Quando tudo começou, parei na minha máquina de escrever
e descrevi tudo que o futuro parecia me oferecer,
o presente me revigorava e que sua amizade me encantava.
Detalhei todos seus encantos e todos meus sonhos.

No meio de tanta euforia e cafeína,
não reparei que dentro da madrugada fria,
haviam sombras que eu mal conhecia.
Como seus medos e suas manias.

Esqueci de cuidar da suas feridas,
estava muito contente para perceber que elas existiam.
Mas agora que minhas feridas se abriram também,
tenho que lhe dizer:
desculpa se eu fui muito fria ou se algum mal eu te fiz.
Não sei ao certo quando meus planos viraram sonhos
e quando eu parei de dormir.

23 de setembro de 2013

Na madrugada sombria

Peço trégua de corações entregues a nevoa;
não sabem que sobrevivem,
fingindo ser invisíveis;
Sem ver o que está a sua frente,
nem tentar entender o que passa pela mente;
Sem valorizar o dia a dia,
Apenas querem fingir que não sentem.
Perdem suas vidas crendo estarem ilhados,
Não conseguem perceber, mas a realidade é que todos estão vendados
Estão fardados de soldado mal amado
com seu fuzil apontado na direção contraria;
Alimentando-se das migalhas de tudo que está para acontecer.