Cidades de asfalto
asfaltam emoções
nesse corre,
corro riscos
rabisco verdades
Não foge da morte
aproveita a viajem
irmãos baforam ilusões
Em poemas busco solução
sonhos em alusão
ao futuro,
sou fruta madura
De cachos em penca
despenco falsos profetas,
Professora preta
bruxa de buceta
planto sementes de revolução
alimento da alma
tenho rima, mas não tenho calma.
9 de setembro de 2019
6 de setembro de 2019
MEDO
Na sala vaza, onde ninguém ouvia
confessei e gritei... medo.... eu tenho medo!
Medo do vazio, da insignificância
medo do erro
medo da vida e da morte
de perder meu norte.
Olhando pro escuro, vomito sentimentos
sensação conhecida, temer ser vencida.
Temer a velhice e a solidão
medo da bala perdida e do fuzil na mão
medo do racismo estático e do que está em ação.
Medo do escuro, medo da perda, medo do inseguro
de ser sua presa.
Da tempestade, do raio,
medo de falar a verdade
e por medo me calo.
Medo do tempo, do tapa, da nota ou do tombo
Medo de parto, de não aguentar o fardo
medo de gente fardada, da força armada
Temo a coca, o alcool, a bala e o agronegócio.
Medo da falta de água, de morrer afogada.
Medo de ser mal amada.
Amar de mais dá medo, assim como amar de menos.
É tanto medo que me sobra coragem
Coragem para amar, criar, me doar.
Para doer e depois renascer
Coragem para sentir medo e mesmo assim agir
e mesmo assim com poemas, fazer alguém sorrir.
confessei e gritei... medo.... eu tenho medo!
Medo do vazio, da insignificância
medo do erro
medo da vida e da morte
de perder meu norte.
Olhando pro escuro, vomito sentimentos
sensação conhecida, temer ser vencida.
Temer a velhice e a solidão
medo da bala perdida e do fuzil na mão
medo do racismo estático e do que está em ação.
Medo do escuro, medo da perda, medo do inseguro
de ser sua presa.
Da tempestade, do raio,
medo de falar a verdade
e por medo me calo.
Medo do tempo, do tapa, da nota ou do tombo
Medo de parto, de não aguentar o fardo
medo de gente fardada, da força armada
Temo a coca, o alcool, a bala e o agronegócio.
Medo da falta de água, de morrer afogada.
Medo de ser mal amada.
Amar de mais dá medo, assim como amar de menos.
É tanto medo que me sobra coragem
Coragem para amar, criar, me doar.
Para doer e depois renascer
Coragem para sentir medo e mesmo assim agir
e mesmo assim com poemas, fazer alguém sorrir.
Calendário
Janeiro teve saber, toque e cheiro
e agora tem fevereiro
março, um mundo até dezembro.
gente que chega para ficar
gente que vai pra nunca mais
o trem de chegada também é o da partida
mas dessa vez é só de ida.
e agora tem fevereiro
março, um mundo até dezembro.
gente que chega para ficar
gente que vai pra nunca mais
o trem de chegada também é o da partida
mas dessa vez é só de ida.
Bettina com a suas ações na bolsa
Eduardo roubando bolsas de Bettinas
Deputados com malote que era merenda do Eduardo
Me responde quem é o culpado?
Eduardo por ser explorado?
Bettina por ser privilegiado?
Ou deputado por ser corrupto e safado?
É tanto causo que da um bom fado
Sigo na contenção, guia no pescoço
Berimbau na mão
De praça em praça
De escola em escola
Sementes da revolução
Eduardo roubando bolsas de Bettinas
Deputados com malote que era merenda do Eduardo
Me responde quem é o culpado?
Eduardo por ser explorado?
Bettina por ser privilegiado?
Ou deputado por ser corrupto e safado?
É tanto causo que da um bom fado
Sigo na contenção, guia no pescoço
Berimbau na mão
De praça em praça
De escola em escola
Sementes da revolução
incerteza do belo
Porque na lógica de Descartes e Newton
já está enquadrado todas as atômicas partes do que há de mais belo em mim
o ruido, zunido, vibrante das moléculas
formam dentro de mim,
rios
cachoeiras
e tempestades
Meu ego quer que esse seja um belo poema
mas existe beleza
dentro
da total incerteza.
já está enquadrado todas as atômicas partes do que há de mais belo em mim
o ruido, zunido, vibrante das moléculas
formam dentro de mim,
rios
cachoeiras
e tempestades
Meu ego quer que esse seja um belo poema
mas existe beleza
dentro
da total incerteza.
Borb obsleta
Madrugada de cama vazia,
peito inflado
tanto sentimento batendo
nada muito claro.
mais um baseado
grito dentro, fora calado
Solução estranha
mal sei que gosto tem
dor, desejo e pesadelos
O gosto amargo
de ser quem não sei
É como se eu fosse a lagarta
que entrou no casulo
sem saber que borboleta serei.
muito vazio pra pouco espaço
muito dizer pra pouco rebolado
to vivendo cada dia.
sei que não estou na melhor fase
estou dentro do casulo,
querendo ser lagarta
e borboleta.
A única coisa que não quero
é ficar pra sempre nessa casca
obsoleta.
peito inflado
tanto sentimento batendo
nada muito claro.
mais um baseado
grito dentro, fora calado
Solução estranha
mal sei que gosto tem
dor, desejo e pesadelos
O gosto amargo
de ser quem não sei
É como se eu fosse a lagarta
que entrou no casulo
sem saber que borboleta serei.
muito vazio pra pouco espaço
muito dizer pra pouco rebolado
to vivendo cada dia.
sei que não estou na melhor fase
estou dentro do casulo,
querendo ser lagarta
e borboleta.
A única coisa que não quero
é ficar pra sempre nessa casca
obsoleta.
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