Muitas vezes me sinto tão perdida, não sei quem sou, o que quero, nem pra onde ir. Já outras vezes tenho a resposta de todas as perguntas.
Constantemente todas as respostas se perdem, todas as perguntas aparecem e a vida se torna um grande e interminável mistério.
É como uma criança perguntando ao pai:" Porque o céu é azul ? Porque chamamos o céu de céu ?". Me pergunto isso muitas vezes, o porque do nome das coisas, das pessoas entrarem na tua vida, dos acertos e das quedas.
Pergunto-me se no final tudo valerá a pena, se o vento cantará nos meus ouvidos e as borboletas pousarão na palma da minha mão.
Julgo-me tão sádica, tão sensível e vulnerável às outras pessoas, gostaria de ter uma armadura que protegesse meu coração, julgasse minhas amizades e pesasse minhas atitudes; assim dificilmente cairia e sofreria, mas, certamente, não aprenderia nada, pois cada cicatriz deixa comigo um código de como lidar com a vida, fazendo-me cair na real.
A maioria das pessoas tentando criar essa armadura machucam os outros, quase que sem perceber, sem querer, apenas tentando manter-se firme e lucido nessa loucura.
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