Hoje vi nas lágrimas de uma menina,
todos os meus choros,
todos os socos dados,
e o murros levados.
Vi nas lágrimas de uma menina,
minhas incertezas,
minha auto descrença.
Vi o enrolar de vidas,
uma após a outra,
pingando pelo caminho,
salgadas lembranças.
Na elasticidade da chiquinha,
no encarceramento do gel,
nos finos lábios rosados,
minhas entravas.
Cortei o mal,
mas não pela raiz,
nem só aqueles 2 dedos,
cortei o mal do desamor,
" Até o pescoço por favor!"
Um novo ser,
com o mesmo rosto,
afrontando decibéis,
FODA-SE O VOLUME!
Naquele dia eu chorei,
e choro ainda,
toda vez que vejo nos olhos de uma menina,
O topo de árvore, o bom brio,
a neguinha do pastoreio,
que me obrigaram a ser um dia.
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