21 de abril de 2017

Depois de tanto tempo sem escrever;
é como se tivesse secado algo dentro de mim;
talvez o poder de sentir e descrever;
colorindo e misturando sensações;
na ânsia de tentar entender o porquê
de nascer nesse mundo, de pendurar-me para viver.
É como se vivêssemos pendurados em cipós;
sempre em movimento......
sem entender o balanço da mata. Adiante
Mataram nossas matas, nossas águas e querem nossos ventres;
nos dizem que somos frutos de pecados, capitalizados, sexualizados.
conduzem nossos desejos, nossos planos.
E ninguém vai aparecer no jornal e dizer:
"Prezados telespectadores, nós estamos errando, vamos recomeçar "
Foi dada a largada, ela não volta mais;
eu ainda estou passando de cipó em cipó, tentando escolher, entender, aprender
como é viver em meio a selvageria do sistema.

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