24 de abril de 2017

Lopes

Lendo um livro vejo, descrito, loucuras que passam à mente;
violentamente leio o que há dentro de mim;
uma falsa segurança de quem sou, de como reajo.

Algo novo que sei como reagir ?
Para quem estou querendo mentir ?
Traço meu viver para que;
mesmo quando houver luta e euforia,
ou apenas o "dia-a-dia" eu tenha o controle da situação.

Acho que é por isso que gosto da madrugada
a cidade supostamente iluminada e imóvel;
carrega a sombra capaz de tirar minha visão;
forçando minha consciência a entender seus outros sentidos;
situações surgindo como relâmpagos
e eu tendo que me virar;


Certezas de quem sou, do caminho a seguir
sou andarilho dessa noite;
me reviro e sobrevivo a cada beco
em busca do raiar do dia.

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