24 de setembro de 2017

Rio vivou esgoto;
mata caída;
moída,queimada;
asfalto pegando fogo;
e um bando de bicho sem casa.

Não estou falando dos pássaros;
ou dos peixes afogados ;
na água;
falo de nós ;
humanos civilizados ;
que com ego;
e sem alma;
deixamos tudo retalhado.

Dentro do ônibus sinto cheiro de carniça;
das mentes apodrecidas;
e corações estraçalhados.

Vejo olhos julgando as subespécies;
do submundo construído;
com os horrores;
do subconsciente.

Porque não estão lúcidos;
mergulhado na lama;
está a consciência;
ou vai me dizer que não existe entardecer
porque não calculamos nessa tal ciência?

Deixe transparecer;
toda tua selvageria;
nela pode adormecer a verdadeira sabedoria.

Sem conhecimento de física ou geometria ;
aquela velha senhora;
a vida!

Mostra que há muito;
muito mais;
do que pensa a insana;
meritocracia.

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