Nessas linhas deixo lágrimas
que trancadas na goela
fizeram de mim
refém da sombra
que trancadas na goela
fizeram de mim
refém da sombra
É tiro é grito
corre e fica vivo
não chora
não grita
não explode
te dão sacode
Balançada as estruturas
frio no estômago
ao ver a viatura
ditaduras
ditam o fim da vida
no fim da rua
chão trocação
menor de fuzil na mão
Sangue e não é de menstruação
sem câmeras
a ação é pra valer
não existe fingir de atirar
ou fingir de morrer
Umbral exposto a lua eclipse de sangue
pessoas doentes
mentes precisando ser salvas
e não será com palmas ou likes
Fico enjoada
a ânsia que sinto
misto de dor medo e revolta
não minto!
essa impotência dilacera, gela
mas não me devora.
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